Exame Clínico
Nas rotinas médicas, o exame clínico está entre os procedimentos mais importantes a serem feitos durante o acompanhamento dos pacientes.
Afinal, ele funciona como o ponto de partida para o diagnóstico adequado e, consequentemente, para um tratamento bem-sucedido.
Nos dias de hoje, a área da saúde é diretamente impactada pelo uso de novas tecnologias diagnósticas e por equipamentos de ponta para a realização de exames.
Com isso, muitos acabam se esquecendo da importância do exame clínico, por acreditar que a percepção e as análises iniciais dos especialistas podem se tornar obsoletas com o apoio de novos recursos digitais.
Contudo, mesmo os mais avançados aparelhos e sistemas podem ser irrelevantes caso o médico não oriente seus atendimentos corretamente, dentro das etapas previstas para compreender todas as demandas do paciente.
Nesse sentido, as rotinas clínicas são imprescindíveis, pois só elas permitem ter um contato minucioso e humanizado junto às pessoas, para entender suas queixas, aspectos de sua rotina que podem influenciar o quadro analisado, identificar pormenores que passariam despercebidos em outras situações, e assim por diante.
Para esclarecer melhor o tema, vou tratar sobre a importância do exame clínico, suas principais etapas, implicações no segmento de enfermagem, relevância para diagnósticos na medicina e muito mais.
Qual é a importância do exame clínico?
Por meio do exame clínico, o médico pode compreender com precisão qual é a situação geral do paciente atendido e obter informações valiosas para orientar o melhor tratamento.
Isso porque, esse tipo de procedimento é dividido entre a anamnese e o exame físico, onde são identificadas as queixas e, a partir delas, são analisados os sinais e sintomas para orientar quais são os exames e procedimentos necessários.
Como citei logo acima, o uso da tecnologia não deve deixar o exame clínico de lado. Na verdade, ambos são complementares, sendo o contato clínico imprescindível para que sejam aplicadas as melhores tecnologias em prol do acompanhamento do caso.
Enquanto o reconhecimento de sinais funciona como uma detecção de características físicas, como manchas na pele, por exemplo. Os sintomas são indicadores mais subjetivos, como sonolência, tontura, entre outros semelhantes.
Sendo assim, dentro das rotinas clínicas, inúmeros fatores com influência direta nos tratamentos podem ser reconhecidos, o que não seria possível sem um contato mais pessoal junto ao paciente.
Por exemplo, durante a conversa com o médico, o indivíduo pode informar que possui histórico cardíaco em sua família. Isso abre possibilidades para novas investigações, que muitas vezes passariam despercebidas caso a pessoa relatasse sintomas simples e fosse imediatamente direcionada a outras intervenções.
Ou seja, acima de tudo, o exame clínico proporciona um maior vínculo entre os indivíduos atendidos e os especialistas, em que o diagnóstico é apoiado pela construção de um histórico e por um entendimento mais profundo do caso.
Já os exames complementares, apoiados por tecnologias de ponta, vêm depois, dando uma melhor base para determinar a patologia investigada e assim orientar o tratamento ideal, com menores margens para erros ou dúvidas.